"O leigo não tem a mínima obrigação de “enxergar” o que os artistas profissionais enxergam, desde o neolítico até o século 20, e que é menos a fidelidade ao mundo natural do que a evolução técnica da pintura. É nesse sentido que a arte se constitui num sistema autônomo e coerente. Sua lenta evolução é o fio de Ariadne que liga a fantasia à realidade, desde o reinado de Ramsés até as telas “sujas de tinta” dos nossos dias. Sejam quais forem os motivos representados (santos ou pessoas de carne e osso), os motivos são secundários em face do que realmente conta: a evolução gradativa da arte, ao longo do tempo. Isso é bastante perceptível no nível técnico: na forma de se desenhar, na forma de compor, na forma de se explorar a cor e a luz, na forma de se manejar o pincel etc: coisas que mudam com o tempo, por acumulação. O segredo da arte é essa lenta metamorfose da percepção, dos métodos e das técnicas." --- José Carlos Guimarães
| Ano |
2024 |
|---|---|
| Peso |
180 |
| Área | Ensaio |
| Autor |
José Carlos Guimarães |
| Dimensão |
14 x 21 cm |
| Edição |
1ª |
| Prefaciador |
Sandro Tôrres |
| Característica |
Brochura |
| ISBN |
978-65-991795-5-6 |
| Páginas |
128 |
| Capa | Ricardo Ribeiro |
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